sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

A jiboia

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Serpentes
Família: Boidae
Género: Boa
Espécie: B. constrictor

Origem
Esta serpente habita um vasto território que das Américas Central e do Sul, sendo mais encontrada nas florestas densas da Costa Rica e em toda a floresta amazónica.

O corpo da jibóia apresenta marcas de tempos passados, nomeadamente vestígios de membros posteriores, dos quais já se libertou há muitas centenas de milhares de anos.

Alimentação
As jibóias são carnívoras, fazendo parte do seu menu favorito aves de pequeno e médio porte, pequenos e médios roedores e outros répteis, como lagartos ou outras serpentes. Sempre que come uma presa muito grande, a jibóia passa depois por um período de letargia, que pode durar semanas ou mesmo meses, até que tenha digerido todo o alimento e sinta necessidade de se alimentar de novo.

Constritora
Existem outras espécies de jibóia, mas a Boa constrictor é a mais comum, e deve o seu nome à forma como liquida as suas vítimas, por constrição. Esta é uma forma que muitas das serpentes não venenosas utilizam para matar. Depois da emboscada levada a cabo para prender o animal alvo do seu ataque, o seu corpo fica enrolado à volta deste, começando a estrangulá-lo lentamente. Sempre que a presa liberta ar dos seus pulmões, a cobra aperta mais, até que a vítima acaba por sufocar e morrer.

Esta espécie tem hábitos de caça maioritariamente nocturnos, daí conseguir que grande parte das suas presas sejam aves, pois enquanto estas dormem e não conseguem ver, a lenta jibóia tem tempo para preparar o ataque e dominar a sua presa. Por outro lado, a grande maioria dos roedores também tem hábitos nocturnos. Deste modo, há muito alimento disponível, e a jibóia tem uma dieta rica e variada.

Reprodução
Ao contrário de outras espécies de serpentes, que deixam os seus ovos que depois irão eclodir, esta espécie é vivípara, ou seja, os indivíduos quando nascem já estão perfeitamente constituídos. O tempo de gestação é de 5 a 8 meses. O nascimento das crias dá-se por regra nos primeiros meses do ano, coincidindo com o Verão no hemisfério Sul

Histórias
Apesar das imensas histórias sobre grandes jibóias, a verdade é que esta espécie está longe de ter exemplares muito grandes, como faz parte do imaginário popular. Extremamente pacifica e fugidia, a jibóia evita sempre o contacto com animais de grande porte, nos quais se inclui o Homem. Apesar da sua lentidão natural, esta serpente foge sempre que se sente ameaçada e, quando é apanhada desprevenida, liberta todo o ar que tem nos pulmões provocando um silvo característico, que mais não é do que uma tentativa de afastar os intrusos.

Tamanho
As Jibóias raramente ultrapassam os 3,5 m. A grande maioria fica pelos 3 m, embora muito esporadicamente apareçam exemplares um pouco maiores, na casa dos 4 m, sendo neste caso animais de idade muito avançada que vivem em zonas com muito alimento.

Peso e esperança de vida
Uma jibóia pode viver até 25 anos e pesar entre 35 e 40 kg.


quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Píton

Ao criar um animal principalmente um que seja exótico é muito importante você se atentar a aspectos como o ambiente, o qual ele vai passar a viver, que deve ser o mais próximo ao habitat natural e pra isso você deve primeiro adaptar um terrário, que se assemelha a um aquário, porém especializado para répteis. Considerando que pítons são cobras de uma dimensão grande você precisa usar o bom senso na hora de adquirir seu terrário embora sejam animais que vivem bem em ambientes relativamente pequenos não podemos exagerar. Um tamanho bom é de 3 x 1 x 1,5. Você nunca vai conseguir um terrario o qual a cobra consiga se esticar total dentro levando em conta que é muito grande porém ela não pode ficar espremida.Há pessoas que disponibilizam um quarto só para o animal porém isso não é necessário se tiver essa possibilidade e quiser sinta-se a vontade.

Dentro do terrário é que você vai se preocupar com a decoração que vai ser importante tanto para a estética como para que o animal viva uma vida saudável e possa atingir sua longevidade (até 30 anos) e sintam-se confortável.Para isso você deve colocar rochas, madeiras, troncos, plantas sejam elas naturais ou artificiais. Normalmente você encontra esses utensílios em pet shop mesmo, porém você deve ficar atento quanto às rochas e os troncos para que não seja pontiagudo se for colocar espécies naturais pois algumas podem não se adaptar bem ou podem ser venenosas e vir a matar seu animal.Disponibilize bem esses itens dentro do aquário porém não coloque muito deixe sempre um espaço livre para que ela possa se mexer. E tudo que você colocar do terrário é preciso ter certeza que esteja fora de contaminação de parasitas.Se o terrário for grande certifique-se de colocar ambientes onde ela possa se refugiar pois répteis gostam de se esconder as vezes e ficarem em paz.

Como bons ectotémicos vão precisar de aquecimento para manter a temperatura corpórea que é varia de manha costuma ser 25º a 28ºC e quando esta de noite chega a 31ºC, porém o ideal é você sempre acompanhar essa temperatura com um termômetro para dar certeza.Mantenha a temperatura do aquário com uma lâmpada própria de preferência UV que vai ajudar o animal a absorver vitamina D já que ele num vai ficar exposto ao Sol, mas é importante que você o coloque no sol pelo menos 1 hora ao dia.

A umidade é outro fator importante já que elas podem ter muitos problemas respiratórios recomenda-se que seja alta essa umidade de 60% a 70%.
A alimentação delas consiste em mamíferos no geral como camundongos e coelho, pode ser dado também galinha, roedores enfim na natureza comem de veados a humanos.


Elas matam suas presas por constrição ou seja asfixiam para então comer, as atividades costumam ser noturnas.Filhotes devem ser alimentados diariamente, adultos podem ficar mais tempo sem se alimentar.

Existem diversas especies de pitons no mundo!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A baleia azul

Quando se pergunta qual o maior animal da Terra, muita gente responde sem pestanejar que foi algum dinossauro. A resposta, porém, está errada! O maior animal do planeta é a baleia-azul! Ela pode ser encontrada em todos os oceanos do mundo, tanto no hemisfério Norte quanto no Sul.

Mas é difícil avistá-la porque ela não costuma nadar em águas rasas, próximo das praias; prefere as águas oceânicas. Os mergulhos da baleia-azul costumam durar de três a dez minutos, mas podem chegar a até 30 minutos. Nesses mergulhos mais longos, o animal pode atingir uma profundidade de até 200 metros (haja fôlego!).
A velocidade com que nada varia de cinco a 15 quilômetros por hora, mas pode chegar a 30 quilômetros por hora, quando a baleia-azul foge da orca, seu principal predador.


A alimentação deste gigante dos mares é basicamente composta de pequenos crustáceos, como o krill -- minúsculos camarões que vivem em cardumes flutuando próximo à superfície das águas. Uma baleia-azul adulta pode comer até duas toneladas de krill por dia.


As fêmeas da baleia-azul são maiores do que os machos. Os filhotes nascem com cerca de sete metros de comprimento e pesando, aproximadamente, duas toneladas e meia, após 11 meses de gestação.
Eles são amamentados por um período de sete meses, quando atingem quase 13 metros e 10 toneladas. Por causa de seu tamanho, a baleia-azul foi muito caçada no final do século 19 e no início do século 20. Aproveitava-se tudo do animal: a carne, o óleo (gordura), as barbatanas e até os ossos.


Felizmente, em 1966, após a caça de mais de um milhão de baleias-azuis, o animal recebeu proteção no mundo inteiro. Acredita-se que havia cerca de 250 mil representantes da espécie no hemisfério Sul antes do período exploratório. Hoje, não há mais que 1.500, o que a coloca na lista dos animais ameaçados de extinção.


Apesar de o número de representantes da espécie estar aumentando no hemisfério Norte, dificilmente chegará perto do que se verificou no passado. Até porque o krill -- principal alimento da baleia-azul -- vem sendo capturado pelo homem e é também disputado por outros animais, como baleias, focas, peixes, pingüins e outras aves. No Brasil, a baleia-azul é muito rara.


Durante 75 anos de caça no litoral brasileiro, apenas quatro foram capturadas e poucas mais foram vistas. O mais recente registro da espécie em nossas águas foi o de uma fêmea de 23 metros que encalhou no Chuí, Rio Grande do Sul. O esqueleto dela está no Museu Oceanográfico da Universidade de Rio Grande, também localizado no Rio Grande do Sul. Se estiver de passagem por lá, confira como é impressionante o tamanho da baleia-azul!

domingo, 5 de dezembro de 2010

O boto cor de rosa

Classe: Mammalia
Ordem: Cetacea
Família: Platanistidae
Nome científico: Inia geoffrensis
Nome vulgar: Boto-cor-de-rosa
Categoria: Ameaçada

Ocorre na América do Sul, na bacia do Orenoco e Amazonas. O maior comprimento registrado é de 2,50m, e o peso pode ultrapassar 160kg. Uma das características são os pêlos modificados (vibrissas) sobre a parte superior do bico, que provavelmente têm função tátil.

A coloração pode variar bastante com a idade, atividade e local em que o animal vive e está ligada com a irrigação sanguínea dos vasos subcutâneos.

Basicamente é um animal solitário.
Alimenta-se de peixes, mas pode também ingerir moluscos e crustáceos. A estação de procriação inicia entre outubro e novembro. Com nascimentos que acontecem 8.5 meses depois, em maio e julho quando os níveis de água chegam no limite. Os jovens nascem com 80 cm.

A duração de lactação ninguém tem certeza mas, um indivíduo foi encontrado mamando um ano depois de seu nascimento. População desconhecida, a ameaça deste golfinho são as redes de pesca, caça, a poluição, a destruição do hábitat natural. Sua carne não é apreciada mas, os homens utilizam a sua gordura para óleo de lanternas, os olhos e a genitália para feitiço.


A moreia

Filo: Chordata
Superclasse: Pisces
Classe: Osteichthyes
Ordem: Anguilliformes
Família: Muraenidae
Características:
Comprimento: até 150 cm
Peso: de 8 a 10 kg
Sem escamas
Cor: amarela, com pintas marrons e negras
Sem língua
Sem membros

A moréia é uma grande comedora de carne e todos os peixes evitam chegar perto dos seus dentes curvos e pontudos. Apenas um camarãozinho, de mais ou menos 5 cm de comprimento, se atreve a nada até a moréia, limpar sua pele, nadar para dentro de sua boca para comer pequenos pedaços de alimentos presos entre os dentes da moréia e nadar de novo para fora sem ser molestado. A moréia reconhece facilmente esse simbionte 9animal que vive em simbiose) pela sua cor azulada.
 Existem 80 espécies de moréias vivendo em todos os mares quentes. A espécie mais conhecida vive em todos os mares do Mediterrâneo e do Atlântico oriental.
 Seu corpo cilíndrico tem somente duas nadadeiras. Estas nadadeiras nas são vistas      facilmente e correm como fitas ao longo das costas e do ventre. O opérculo também é praticamente invisível e, desse modo, a moréia parece uma grande serpente. Ela é venenosa, mas o sei veneno não sai das presas, como na serpente, e sim do céu da boca. Escondida numa fenda de rocha, a moréia fica à espera de sua vitima. Ela tem excelente olfato e seu alimento favorito é a sépia. Apesar de saber se defender muito bem, a moréia tem sido capturada intensamente.



O quati

Nome popular: Quati
Nome Científico: Nasua nasua


Hábitos alimentares: Apesar de possuírem hábito alimentar predominantemente frugívoro, há épocas do ano, quando a escassez de frutas é alta, que podem tornar-se carnívoros


Peso: O peso varia entre 3,5 a 6 Kg, sendo os machos normalmente maiores que as fêmeas



Reprodução: A época reprodutiva corresponde ao período máximo de abundância de frutas. Um macho adulto pode ser aceito em um grupo de fêmeas, mas com total subordinação a elas. As fêmeas se separam do grupo para construírem seu ninho na árvore
Gestação: O período de gestação é de 10 a 11 semanas, nascendo de 2 a 7 filhotes que pesam cerca de 100 a 110 g
Filhotes: Com 5 semanas os filhotes saem dos ninhos tornando-se adultos com 15 meses e atingindo a maturidade sexual com 2 anos




Saiba mais:
Os quatis pertencem à ordem carnívora, representado pela família Procyonidae.

Vivem em árvores, formando grupos de 4 a 20 indivíduos, e percorrendo as matas a procura de alimento que consiste em pequenas aves, ovos, insetos, frutas e vermes ou larvas presentes no solo.
Percorrem em torno de 1,5 a 2 Km diariamente à procura de alimento.
São animais diurnos, apesar de freqüentemente machos adultos praticarem atividade noturna.

Um macho com mais de 2 anos, que ainda não faça parte de um grupo, torna-se solitário exceto no período reprodutivo.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Lince ibérico

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata             
Classe: Mammalia
Subclasse: Eutheria
Ordem: Carnivora
Subordem: Feliformia
Família: Felidae
Género: Lynx
Espécie: L. pardinus



Outros nomes
Cerval, lobo-cerval, gato-cerval, gato-cravo ou gato-lince.



Distribuição
Esta espécie só se encontra na Península Ibérica, Portugal e Espanha.
Em Portugal esta espécie está prestes a ficar extinta. E este problema parece não ter retrocesso, tal é o ponto em que se encontra a situação desta espécie.

A sua distribuição geográfica faz-se por pequenos grupos a viver no Algarve, Vale do Guadiana, Serra de São Mamede, Vale do Sado e Serra da Malcata.



Perigo iminente
O lince ibérico é o carnívoro mais ameaçado da Europa eo felídeo mais ameaçado do mundo, e tudo isto acontece em Portugal, sem que haja verdadeiramente um plano de acção, nem verbas que permitam inverter esta tendência.

Actualmente, está reduzido a uma população que se resume a cerca de 30/40 animais, no máximo, a viver em liberdade.

Causas
O homem foi o principal responsável por este desaparecimento, devido à caça que lhe deu durante o último século.

O desaparecimento do habitat natural destes animais também foi acontecendo, não tendo sido, ao longo dos anos, minimamente salvaguardado pelas autoridades responsáveis.

Por último, a doença hemorragica viral, que dizimou as grandes populações de coelhos bravos, que eram o principal alimento destes animais, acabou definitivamente por criar o vazio em que agora se encontra.

O facto de os poucos animais existentes estarem dispersos por um longo território, leva a que não haja reprodução, e que o fim destes felídeos esteja próximo em território português.

Com o desaparecimento anunciado do lince ibérico, o territírio nacional deixa de contar com a presença de grandes felinos.